Estamos empenhados em salvaguardar a biodiversidade e os serviços dos ecossistemas em todas as geografias onde operamos, garantindo a sua preservação durante o ciclo de vida dos nossos projetos. Isto assume uma especial importância dada a expansão das nossas atividades.
Estamos empenhados em operar para além da conformidade legal no que diz respeito à biodiversidade, em todos os países e em todas as fases do ciclo de vida dos projetos.
Assumimos o compromisso de não operar/ explorar/ minerar/ perfurar em áreas de Património Mundial e áreas protegidas das Categorias I a IV da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza).
Todos os projetos da Galp estão sujeitos a avaliação e monitorização do impacte ambiental, aplicando a hierarquia de mitigação (evitar, minimizar, restaurar e compensar) nas áreas em que operamos que possuam biodiversidade relevante a nível nacional ou global. Introduzimos na nossa análise a abordagem estabelecida no Protocolo do Capital Natural de forma a medir o valor económico dos impactes ambientais e refletir o valor acrescentado à sociedade.
Quando e caso ocorra um impacte significativo na biodiversidade, ao longo do ciclo de vida dos projetos, implementamos as ações necessárias para minimizar o risco de ocorrência de quaisquer efeitos adversos, ao nível mínimo aceitável (i.e. projetados para não terem nenhuma perda líquida de biodiversidade quando praticável - No Net Loss).
Acreditamos que a biodiversidade é o núcleo de qualquer ecossistema. Ao promover e apoiar a proteção da biodiversidade e de áreas de elevado valor de conservação, esperamos estar a contribuir para a sua resiliência e solidez.
Caso sejam identificadas áreas sensíveis ao nível da biodiversidade que possam ser afetadas por projetos, avaliamos o risco que possa existir e, caso necessário, definimos um Plano de Ação sobre a Biodiversidade.
Adicionalmente, ao longo dos anos, desenvolvemos normativos e procedimentos para fortalecer o nosso compromisso de minimizar o impacte das nossas atividades na biodiversidade e nos serviços dos ecossistemas. Estes incluem guias internos para integração da biodiversidade nas avaliações de impacto ambiental e social (AIAS) e para identificação e implementação de soluções adequadas para a gestão de atividades de upstream em áreas sensíveis ao nível da biodiversidade, estando em conformidade com referências internacionais e nacionais, tais como:
- Organização Marítima Internacional (IMO)
- Associação Internacional dos Produtores de Petróleo e Gás (IOGP)
- Associação Internacional de Conservação Ambiental da Indústria Petrolífera (IPIECA)
Participamos ainda em iniciativas, programas e grupos de trabalho do setor de O&G que contribuem para a evolução do conhecimento sobre boas práticas ao nível da gestão da biodiversidade e dos serviços dos ecossistemas. Pretendemos melhorar e aprofundar o nosso conhecimento sobre como reconhecer e gerir os impactes da biodiversidade e dos serviços dos ecossistemas.