A produção da WI foi 127 kboepd, o que representou uma contração de 3% face a 2020, refletindo a fase de plateau dos projetos mais relevantes, bem como alguns constrangimentos operacionais e logísticos durante o período, parcialmente compensados pelo início da produção de Sépia e o aumento de produção nas áreas de Atapu e Berbigão & Sururu.
A produção de gás natural manteve-se estável representando cerca de 10% da produção total, exclusivamente relacionada com o gás associado dos projetos no Brasil. A contribuição do gás natural deverá aumentar em 2022, com o início da produção do projeto Coral FLNG, em Moçambique.
No Brasil, a produção da WI foi de 113,8 kboepd. Durante este período, a unidade de Atapu no Brasil completou o seu ramp-up, enquanto a unidade Berbigão & Sururu continuou a aumentar a sua produção. O início da produção do FPSO Carioca em agosto, marcou o início do desenvolvimento da acumulação Sépia, sendo a décima segunda unidade da Galp no pré-sal brasileiro.
Em Angola, a produção de WI foi de 13 kbpd, um decréscimo de c.11% YoY, refletindo alguns constrangimentos de produção na área de Kaombo Norte, no bloco 32, e o declínio natural da produção no bloco 14.
A Galp continua focada na otimização do seu portefólio, reforçando os planos de desenvolvimento e implementando todas as medidas para assegurar que todas as iniciativas de extração de valor sejam executadas nos seus projetos-chave, com a Empresa a prever um crescimento sustentável baseado no seu portefólio altamente competitivo.
O perfil de crescimento no Upstream da Galp continuará, com um aumento de produção esperado de 25% em 2025, face ao valor de 2021, principalmente motivado pelo projeto Bacalhau, comprovando o portefólio eficiente e resiliente da Empresa.