Intensidade carbónica
O paradigma da energia no mundo está a evoluir e a Galp pretende desempenhar um papel ativo nessa transformação, juntando-se aos esforços para fazer face às alterações climáticas e cumprir os objetivos definidos pelo Acordo de Paris.
A Galp está empenhada em garantir a integridade e transparência na comunicação do seu desempenho ambiental, incluindo no que se refere às emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE).
Na Galp, desenvolvemos uma metodologia para calcular e avaliar a nossa intensidade carbónica, o que nos permite não só responder ao desafio da redução das emissões decorrentes das nossas operações, como também responder ao desafio futuro de satisfazer o aumento de procura de energia com uma menor pegada de carbono.
Foram desenvolvidas duas abordagens distintas para o cálculo da intensidade carbónica com o objetivo de calcular e avaliar a evolução das emissões de carbono emitidas pelos produtos energéticos comercializados e produzidos pela Galp.
Estas metodologias foram definidas e consolidadas ao longo de 2021 e refletem a realidade da Empresa até à data, mas poderão ser atualizadas no futuro para incorporar alterações na regulamentação, novas normas metodológicas e tecnologias disponíveis. No desenvolvimento destas metodologias, foram utilizadas como referência as seguintes diretrizes de GEE: GHG Protocol, Diretrizes da Indústria do Petróleo (IPIECA, API e IOGP), documentos de orientação da consulta da Science Based-Target Initiative (SBTi).
Abordagem baseada em vendas downstream
Permite a quantificação das emissões de CO2 equivalente por unidade de energia entregue à sociedade pela Galp. A métrica inclui todas as emissões associadas às operações da Galp (âmbito 1 e 2), bem como as emissões indiretas (âmbito 3) ocorridas na cadeia de valor de todos os produtos vendidos, incluindo o uso de produtos vendidos (clientes da Galp, outros operadores e exportações) e compras a terceiras partes.
Esta métrica procura um alinhamento com as fronteiras e integração da cadeia de valor incluída no guia mais recente da SBTi para empresas de petróleo, gás e empresas integradas de energia (versão de 10 de agosto de 2020) e com a orientação da IPIECA (Global Oil and Gas Industry Association). Os resultados incluem todos os produtos petrolíferos refinados como vendas Galp - incluindo exportações e vendas a outros operadores - e não apenas produtos vendidos a clientes diretos da Galp, diferenciando-se da métrica de intensidade de vendas anunciada em 2020.

(Referência: 76,3 gCO2e/MJ em 2017)
Esta métrica inclui todos os produtos energéticos vendidos pela Galp, ou qualquer subsidiária (todos os combustíveis líquidos à base de petróleo refinado, gás, eletricidade, biocombustíveis e hidrogénio) e inclui as emissões (âmbito 1, 2 e 3) do ciclo de vida completo destes produtos - produção, transporte, transformação, distribuição e consumo (incluindo aproveitamento do produto vendido). As mesmas emissões são consideradas para produtos adquiridos a terceiros e vendidos ou transformados pela Galp.
Representação esquemática dos balanços e integrações feitos ao longo das cadeias de valor dos produtos energéticos Galp. Laranja: emissões calculadas a partir de operações Galp; Cinzento: emissões calculadas para produtos comprados a terceiros usando fatores de emissão externos e as emissões de uso final de produto.
