Através da perfuração de um poço de exploração em 2008, foi possível confirmar a existência de hidrocarbonetos na área de Iara. Desde então, as atividades de exploração e avaliação, levadas a cabo pelo consórcio, confirmaram o excelente potencial do reservatório.
O EWT realizado na área de Berbigão em 2014, de junho a dezembro, permitiu aprofundar o conhecimento sobre o campo e revelou níveis de produtividade dos poços similares aos obtidos no projeto Tupi e Iracema.
Relativamente à declaração de comercialidade do projeto, esta foi concedida já em 2016.
O plano de desenvolvimento para as três acumulações distintas na área de Iara, dentro do bloco BM-S-11 e que se estendem para a área Entorno de Iara, foi submetido à ANP em 2015. Em agosto de 2019, a ANP aprovou o Acordo de Unitização da acumulação de Atapu, que entrou em vigor a 1 de setembro de 2019. O acordo estabelece que a licença do BM-S-11A representa 17,03% da área unitizada (BM-S-11A, área da Cessão Onerosa e a área não contratada), com a Galp a deter uma participação de 1,70%. As duas acumulações adicionais na licença BM-S-11A, Berbigão e Sururu, estão também sujeitas a um processo de unitização, sendo que os acordos já foram submetidos à ANP e aguardam aprovação.
A produção em Berbigão e no flanco oeste de Sururu iniciou-se em novembro de 2019 através da FPSO P-68, a quarta unidade replicante a operar na bacia do pré-sal brasileiro.