A Galp possui uma estrutura de governo, procedimentos e sistemas que permitem à Empresa gerir os riscos a que está exposta, de modo que a gestão destes riscos seja parte integrante dos processos de tomada de decisão.
Para além dos principais riscos e oportunidades inerentes à atividade da Galp, identificamos abaixo os riscos emergentes, definidos como aqueles que (i) não têm atualmente um impacto significativo na Empresa, mas que apresentam um elevado grau de incerteza devido à sua rápida evolução, não-linearidade ou ambos; ou (ii) mesmo que já tenham começado a ter impacto nos negócios da Empresa, continuarão a ter impacto a longo prazo e poderão influenciar materialmente o modelo de negócio da Galp. É também descrita a forma como a Empresa os aborda e os mitiga.
Os resultados são discutidos em maior detalhe na Parte II deste relatório – Relatório de Governo Societário.
Alguns destes riscos são sensíveis aos fenómenos das alterações climáticas e aos cenários de transição para uma economia de baixo carbono, particularmente os que estão associados à regulamentação, às tendências futuras da procura, às flutuações dos preços das mercadorias e ao potencial aumento da concorrência. Dada a natureza emergente dos riscos associados às alterações climáticas no atual contexto energético, e face aos compromissos assumidos, a Galp incorporou-os no âmbito da sua análise de risco, juntamente com outros riscos emergentes. A Comissão de Sustentabilidade, apoiada pela Comissão de Gestão de Risco, é a comissão ao nível do CA responsável pelas questões relacionadas com o clima, sendo fundamental para auxiliar o Conselho de Administração na integração dos princípios de sustentabilidade no processo de tomada de decisão e garantir que os principais riscos e oportunidades que enfrentamos sejam identificados e geridos de forma contínua.
A análise de riscos e a matriz de risco resultante são regularmente discutidas com a Comissão Executiva e a Comissão de Gestão de Riscos.