A Fundação Galp vai promover esta sexta-feira, no Museu do Mar, em Cascais, a segunda edição das Ocean Talks, um fórum que volta a reunir um conjunto de oradores de referência no âmbito da sustentabilidade e da proteção dos ecossistemas marinhos e a lançar o debate sobre as oportunidades do mar português e da criação de valor em torno da temática dos Oceanos.
A Proteção da Biodiversidade, a Economia do Mar e a Tecnologia serão alguns dos eixos em discussão durante as intervenções de Joana Balsemão, da Câmara Municipal de Cascais, Rui Rosa, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Patrícia Furtado de Mendonça, responsável pelo projeto Aqua Mater, Nuno Lourenço, do CEiiA, e Wenche Gronbrekk, da UN Sustainable Ocean Business Action Platform.
Com o objetivo de agregar diferentes visões sobre as oportunidades do mar português, discutindo abertamente a criação de valor do e para o mar, a conferência Ocean Talks organizada pela Fundação Galp terá entrada livre, mediante inscrição no site da Fundação Galp.
Paralelamente à conferência, será também inaugurada no Museu do Mar no dia 07 de junho a exposição fotográfica “O mar que nos une”. O projeto, desenvolvido com o apoio da Fundação Galp e que esteve também patente no World Press Photo 2019, em Lisboa, propõe aos visitantes uma viagem fotográfica sobre os mares que unem Portugal, Espanha, Brasil, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
Ainda no dia 07 de junho – e com final agendado para o dia seguinte, sábado – terá também início a maratona tecnológica Innovathon, concebida pelo CEiiA e pelo United Nations Global Compact, e que conta com o apoio da Galp como parceira.
O evento, que decorrerá na praia de Carcavelos, reúne várias equipas mistas de alunos do ensino superior em torno da resposta a desafios relacionados com a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, a partir dos quais se desenvolvem novos produtos e serviços para a sustentabilidade do planeta.
Focado na sustentabilidade dos oceanos, o Innovathon levanta desafios que pretendem dar origem a novas ideias que inspirem o desenvolvimento de soluções viáveis do ponto de vista técnico e operacional para assegurar a qualidade de vida, a produtividade e a melhoria da sustentabilidade nos oceanos.
A iniciativa terá abrangência mundial, ou seja, diversos países vão desenvolver esta maratona tecnológica e as primeiras equipas de cada país serão apuradas para o desafio final que decorrerá em 2020, durante a conferência das Nações Unidas sobre os oceanos, em Portugal. Os finalistas portugueses serão apurados entre os cerca de 120 alunos que estarão na Innovathon da praia de Carcavelos.