15/03/2019 | Brasil

Brasil aprova acordo de individualização da produção da jazida de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos

Acordo regula redistribuição das participações num reservatório que se esten-de para além da zona de concessão do bloco BM-S-11, em que a Galp participa. Galp passa a ter posição de 9,2% numa área de maior dimensão.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) brasileira aprovou o Acordo de Individualização da Produção (AIP) relativamente à jazida compartilhada de Lula, submetido pelo consórcio do bloco BM-S-11, juntamente com a Petrobras por parte da área da Cessão Onerosa (CO), e a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) em representação do Estado Brasileiro por parte da jazida compartilhada que não se encontra contratada.

Uma vez que a acumulação de Lula se estende para a área adjacente de Sul de Tupi, que faz parte da CO, e para uma área não contratada, é necessário, de acordo com a legislação brasileira, que decorra um processo de individualização da produção (unitização) para determinar as participações respetivas a cada participante na área unitizada, assim como os termos e condições para o desenvolvimento conjunto do projeto.

A Galp, através da sua subsidiária Petrogal Brasil, detém uma participação de 10% no consórcio
BM-S-11. O AIP produz efeitos a partir de 1 de abril de 2019, passando as participações na área unitizada a ser as seguintes:

 
 

Lula (BM-S-11)

Lula Unitizado (BM-S-11 +

CO + Área não contratada)

Galp 10% 9,209%

Petrobras (Operador)

65% 67,216%
Shell Brasil Petróleo Ltda. 25% 23,024%
PPSA 0% 0,551%
 

A jazida de Iracema não está sujeita a um processo de unitização e, dessa forma, as participações nessa área manter-se-ão em linha com a composição do consórcio BM-S-11, com a Galp a manter, através da sua subsidiária Petrogal Brasil, um interesse de 10%.

A Galp está presente em quatro processos de unitização adicionais, nomeadamente nas três diferentes acumulações que compõem o projeto de Iara, assim como no projeto Sépia. Os processos de unitização deverão dar origem a equalizações entre os participantes de cada área licenciada, baseadas nos custos de investimento incorridos no passado pelos parceiros, considerando a sua participação original, e os resultados líquidos recebidos. É esperado que estas equalizações deem origem a reembolsos entre os parceiros em função dos termos e condições acordados.

Todas as projeções operacionais e financeiras da Galp já refletem o resultado do processo de unitização de Lula, assim como o resultado mais provável dos restantes processos de unitização a decorrer.

Sobre a Galp

A Galp é uma empresa de energia de base portuguesa, de capital aberto com presença internacional. As nossas atividades abrangem todas as fases da cadeia de valor do setor energético, da prospeção e extração de petróleo e gás natural, a partir de reservatórios situados quilómetros abaixo da superfície marítima, até ao desenvolvimento de soluções energéticas eficientes e ambientalmente sustentáveis para os nossos clientes. Ajudamos grandes indústrias a aumentarem a sua competitividade, ou consumidores individuais que buscam as soluções mais flexíveis para as suas habitações e necessidades de mobilidade. Integramos todos os tipos de energia, para casa e para a estrada: da eletricidade, ao gás, aos combustíveis líquidos. Contribuímos para o desenvolvimento económico dos 11 países em que operamos e para o progresso social das comunidades que nos acolhem. A Galp emprega 6.389 pessoas. Mais informações em www.galp.com.

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