12 de abril de 2018 18:44 | Ambiente e eficiência energética

Galp apoia investigação sobre comportamento de baleias e golfinhos em águas portuguesas

Iniciativa pioneira no nosso país, liderada por Pedro Finamore, vai elaborar atlas dos cetáceos em Portugal. Conhecer os hábitos das diversas espécies é crucial para as proteger. Apresentação no Galp Ocean Talks, que contou com a conhecida oceanógrafa da National Geographic, Sylvia Earle. Detentora do recorde feminino de mergulho em profundidade considera compatíveis as atividades económicas, incluindo a exploração petrolífera, com o equilíbrio dos oceanos.

No âmbito da primeira edição do Ocean Talks by Galp, foi hoje apresentado o Projeto de Monitorização de Cetáceos na Costa Portuguesa. A iniciativa de investigação liderada pelo biólogo Pedro Finamore, com o apoio da Galp, irá contribuir para o aumento do conhecimento sobre a presença e distribuição geográfica dos golfinhos, baleias e cachalotes em Portugal.

"Há muito pouca informação sobre a presença de cetáceos em Portugal e sobre os seus comportamentos. Esta investigação vai permitir saber quais são as espécies presentes nas águas portuguesas, como se comportam e quais são as regiões onde há mais população. São dados que não existem e que, portanto, têm um enorme valor científico, económico e ambiental para o país," explica Pedro Finamore, principal investigador do projeto.

Lançado hoje em Lisboa, o Ocean Talks by Galp irá agregar e debater semestralmente várias visões sobre as oportunidades do Mar Português e discutir abertamente a criação de valor do e para o mar.

"O conhecimento científico sobre o ambiente marinho português é essencial para protegeremos e conservarmos as espécies, impedindo que as nossas ações tenham impacto no meio ambiente. O apoio da Galp a este projeto insere-se na nossa estratégia de envolvimento e desenvolvimento da comunidade, alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável".

O Galp Ocean Talks contou com a reputada oceanógrafa da National Geographic Society, Sylvia Earle, detentora do recorde feminino de mergulho em profundidade. Aos 83 anos, Sylvia Earle bate-se pela criação de mais Hope Zones marinhas para a proteção de espécies e não vê conflito entre as atividades económicas, como a exploração petrolífera, e a preservação dos oceanos.

"É uma escolha que cabe a cada empresa – como a qualquer cidadão – tomar ou não medidas que anulem o impacto das suas atividades na natureza," disse, sublinhando que é muito graças aos instrumentos desenvolvidos pela indústria petrolífera que hoje conhecemos grande parte do que sabemos sobre os oceanos. “No final depende de como queremos ser vistos pelos nossos netos daqui a 30 ou 40 anos, quando nos perguntarem o que fizemos pela defesa do Planeta.”

A Galp é uma empresa de energia de base portuguesa, de capital aberto com presença internacional. As nossas atividades abrangem todas as fases da cadeia de valor do setor energético, da prospeção e extração de petróleo e gás natural, a partir de reservatórios situados quilómetros abaixo da superfície marítima, até ao desenvolvimento de soluções energéticas eficientes e ambientalmente sustentáveis para os nossos clientes – sejam grandes indústrias que procuram aumentar a sua competitividade, ou consumidores individuais que buscam as soluções mais flexíveis para as suas casas e necessidades de mobilidade. Contribuímos ainda para o desenvolvimento económico dos 11 países em que operamos e para o progresso social das comunidades que nos acolhem. A Galp emprega 6.750 pessoas.

 

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