19/12/2016 | Governo e sociedade

Galp aprova plano de investimento no projeto Coral Sul

A Galp informa que o seu Conselho de Administração aprovou o investimento na área de Coral Sul, o primeiro projeto de desenvolvimento relacionado com as descobertas realizadas na Área 4 na bacia do Rovuma, em Moçambique.

A Galp informa que o seu Conselho de Administração aprovou o investimento na área de Coral Sul, o primeiro projeto de desenvolvimento relacionado com as descobertas realizadas na Área 4 na bacia do Rovuma, em Moçambique.

A aprovação do investimento pela Galp constitui um marco relevante para a tomada da Decisão Final de Investimento no projeto, a qual, além de requerer a conclusão e assinatura de toda a documenta-ção relevante, está dependente da aprovação do projeto pelos restantes parceiros no consórcio, da conclusão do financiamento do projeto e da aprovação das condições relativas ao financiamento (carry) da participação correspondente à Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) por parte do Governo Moçambicano.

O projeto Coral Sul consiste na construção de uma unidade flutuante para a liquefação de gás natural (FLNG) com uma capacidade anual superior a 3,3 mt de gás natural liquefeito (GNL), a qual será co-nectada a seis poços. A FLNG será alocada ao sul da descoberta de Coral, a qual está exclusivamente localizada na Área 4 e contém cerca de 16 Tcf de gás no jazigo. O volume total de gás natural desco-berto na Área 4 é estimado em c.85 Tcf, incluindo a relevante descoberta de Mamba.

Em outubro de 2016, o consórcio assinou um acordo com a BP para a venda do volume total de GNL produzido pela FLNG de Coral Sul, por um período de 20 anos.

Devido à dimensão e qualidade dos recursos na bacia do Rovuma, à sua localização e às potenciais economias de escala, é esperado que esta venha a desempenhar um papel fundamental na indústria do gás natural, bem como na transformação do contexto económico de Moçambique.

A Galp detém uma participação de 10% no consórcio para o desenvolvimento da Área 4. A Eni é a ope-radora com uma participação indireta de 50% através da Eni East Africa, a qual detém uma participa-ção de 70% na Área 4. A Kogas e a ENH detêm uma participação de 10% cada no projeto, enquanto a China National Petroleum Corporation (CNPC) detém uma participação indireta de 20% através da Eni East Africa.

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