07/06/2013 | Brasil

Entrada em operação da segunda FPSO no campo Lula-Iracema duplica capacidade de produção instalada naquela área

Entrou hoje em operação a FPSO Cidade de Paraty, a segunda unidade de produção de crude no campo Lula-Iracema, com uma capacidade de produção máxima de 120 mil barris de petróleo por dia (mbopd), elevando assim a capacidade total do campo para 220 mbopd. Neste primeiro mês de operação, a produção da FPSO deverá situar-se em cerca de 13 mbopd, aumentando progressivamente até atingir o potencial máximo do poço de 25 mbopd.

Entrou hoje em operação a FPSO Cidade de Paraty, a segunda unidade de produção de crude no campo Lula-Iracema, com uma capacidade de produção máxima de 120 mil barris de petróleo por dia (mbopd), elevando assim a capacidade total do campo para 220 mbopd. Neste primeiro mês de operação, a produção da FPSO deverá situar-se em cerca de 13 mbopd, aumentando progressivamente até atingir o potencial máximo do poço de 25 mbopd.

A FPSO Cidade de Paraty produzirá petróleo leve de elevado valor comercial e está ancorada em lâmina de água de 2.120 metros, a cerca de 300 quilómetros da costa, ao largo do Rio de Janeiro. A FPSO tem ainda capacidade para processar até 5 milhões de metros cúbicos de gás por dia, que serão posteriormente escoados através do gasoduto Lula-Mexilhão e consumidos no mercado brasileiro. No pico de produção, que se estima atingir nos próximos 18 meses, estarão ligados à FPSO Cidade de Paraty oito poços produtores de petróleo, um poço injector de gás e cinco poços de injeção alternada de gás e água (WAG – water alterning gas).

Esta unidade vem juntar-se à FPSO Cidade Angra dos Reis, que já se encontra a produzir desde final de 2010, no BM-S-11, bloco operado pelo consórcio integrado pela Galp Energia e pela britânica BG, sob operação da Petrobras. O plano de desenvolvimento dos campos Lula-Iracema inclui a instalação de oito FPSO adicionais até 2017, ano em que a capacidade total dos campos atingirá 1.400 mbopd. Os trabalhos de avaliação desenvolvidos pelo consórcio no projeto Lula-Iracema desde 2010, permitiram um significativo aumento do factor de recuperação de petróleo, que passou de 23% para 28% no final de 2012, representando um contributo fundamental para a criação de valor adicional no projeto.

A produção de petróleo e gás natural no Brasil constitui um dos principais motores de crescimento da empresa e será determinante para atingir a meta de produção de 300 mboepd em 2020. A Galp Energia é atualmente um operador integrado de energia, com foco na exploração e produção, cuja estratégia de crescimento assenta em três pilares fundamentais, Brasil, Angola e Moçambique.

Principais marcos do projeto Lula-Iracema:
1999 – Entrada no Brasil pela participação na segunda rodada para atribuição de direitos exploratórios
2003 – Início dos trabalhos de sísmica 3D
2006 – Perfuração do poço de descoberta
2007 – Poço Tupi Sul confirma potencial de reservas recuperáveis entre 5 e 8 mil milhões de barris
2009 – Início do teste de longa duração no Tupi
2010 – Instalação do FPSO Cidade Angra dos Reis e início do projeto-piloto
2011 – Conclusão do Gasoduto Lula-Mexilhão
2013 – Entrada em nove projetos de exploração e duas novas bacias em resultado da participação na 11ª Rodada de Licitações da ANP

Projetos de Exploração e Produção da Galp Energia no Brasil
A Galp Energia participa, em parceria com a Petrobras, em mais de 20 projetos de exploração e produção no Brasil, um dos principais países no mapa mundial das reservas petrolíferas. Para além da bacia de Santos, onde a Galp Energia detém participações nos blocos, BM-S-11 (10%), BM-S-8 (14%), BM-S-21 (20%) e BM-S-24 (20%), a empresa participa ainda em projetos nas bacias de Campos, Espírito Santos, Sergipe-Alagoas, Pernambuco, Potiguar, Parnaíba e Barreirinhas. A Galp Energia é ainda operadora de projetos de exploração onshore nas bacias do Amazonas e Potiguar.

 

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