21/06/2022 | Institucional

Galp e Associação de Surdos de São Miguel colocam inclusão social como cabeça de cartaz no Rock in Rio

  • Festival recebe concerto protagonizado pela Associação de Surdos de São Miguel e pela Escola de Música de Rabo de Peixe, no âmbito de um projeto apoiado desde 2019 pela Fundação Galp
  • Espetáculo Som.Sim.Zero é um novo passo numa parceria que tem tido como face mais visível a participação de artistas surdos em espetáculos musicais associados ao Festival Tremor, nos Açores

A inclusão social vai ser um dos cabeças de cartaz do Rock in Rio no próximo dia 25 de junho: o Galp Orange Spot vai receber um concerto que se prevê inesquecível, protagonizado pela Associação de Surdos da Ilha de São Miguel e pela Escola de Música de Rabo de Peixe, no âmbito de um projeto apoiado desde 2019 pela Fundação Galp e desenvolvido em parceria com o coletivo açoriano Ondaamarela.

O espetáculo que será estreado no Rock in Rio, com o nome Som.Sim.Zero, é um novo passo numa parceria criada em 2019 e que tem tido como face mais visível a participação regular de um núcleo de artistas da Associação de Surdos de São Miguel em espetáculos musicais associados ao Festival Tremor, que se realiza todos os anos em Ponta Delgada, nos Açores.  

Para o Rock in Rio, a equipa artística do coletivo Onda Amarela concebeu um espetáculo específico que junta 10 artistas da Associação de Surdos da Ilha de S. Miguel e 12 da Escola de Música de Rabo de Peixe. O espetáculo incluirá ainda 5 músicos de suporte da Ilha de São Miguel.

O projeto, que usa a energia da música como motor de inclusão social, através da relação dos participantes com o som, o espaço e o ambiente de um concerto, chega agora a um dos principais festivais de música do mundo com o apoio da Galp, patrocinadora principal do Rock in Rio. Partindo do novo propósito da energética, que estabelece o objetivo de “Regenerar o Futuro Juntos”, o concerto pretende ser um momento de mobilização dos portugueses para a objetivo de combater a exclusão social, apoiar a comunidade e encorajar o exercício de uma cidadania ativa.

“O Rock in Rio, pelo seu ADN, é o palco certo para promover este espetáculo como um exemplo de inclusão social. O futuro será tanto melhor quanto maior diversidade e maior representatividade tiver e acreditamos que projetos culturais, recreativos e artísticos como este ajudam a esbater estigmas e a demonstrar que todos temos algo de positivo a aportar à comunidade”, diz Diogo Sousa, diretor-geral da Fundação Galp.

Com um vasto histórico de projetos educativos, de promoção da sustentabilidade ambiental e de apoio à emergência social, a Fundação Galp tem também na inclusão social um dos principais vetores da sua ação. Foi nesse contexto que a Fundação abraçou a causa da Associação de Surdos da Ilha de São Miguel, uma entidade que tem como missão desenvolver e criar estruturas de apoio ao cidadão Surdo, garantindo a sua autonomia, individualidade e os seus direitos.

Para além de ser um exercício de sensibilização da opinião pública e dos media, o espetáculo promete ser uma experiência memorável para os participantes e um poderoso momento de comunhão com o público, em total alinhamento com o lema do festival e com o novo propósito da Galp.

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