02/11/2017 | Institucional

Thore E. Khristiansen avalia novos paradigmas do E&P

A indústria petrolífera terá que se reinventar e mudar de forma estrutural para se adaptar a um ambiente de preços de petróleo mais baixos que se deverá prolongar por alguns anos. Neste cenário, conhecido na gíria da indústria como lower for longer, todos os intervenientes terão que adotar novas práticas, defendeu hoje Thore E. Khristiansen, o chief operating officer responsável pela área de E&P, na quarta edição da Offshore Technology Conference (OTC) que está a decorrer no Rio de Janeiro e que a Galp patrocina.

Assim, o desafio para as empresas é encontrarem soluções que permitam baixar os custos, com destaque para a estandardização e otimização das soluções adotadas, redução dos custos de perfuração e melhoria do design dos poços. Os governos terão de encontrar soluções fiscais menos penalizadoras do investimento, a começar pela transparência, estabilidade e previsibilidade fiscal, e a terminar no respeito pelos contratos. O nível de taxação deve igualmente ser alvo de benchmarking de forma a criar um ambiente fiscal que beneficie todas as partes.

Dado o foco específico deste evento nas novas soluções tecnológicas, Thore Kristiansen abordou igualmente as novas tendências da digitalização das operações de upstream que permitem não só reduzir os custos, por exemplo através do recurso a instalações totalmente automatizadas, como também aumentar o valor de longo prazo dos ativos de E&P.

Com o tema Transforming Today to Power the Solutions of Tomorrow, a conferência é organizada pela OTC e pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP). Esta edição tem como objetivo apresentar soluções inovadoras para desafios em águas profundas e outras tecnologias de grande relevância para a indústria offshore no País.

Thore E. Khristiansen participou num painel sobre as estratégias de E&P para alcançar o sucesso num cenário de preços baixos do petróleo, juntamente com outros representantes de empresas como a Petrobras, Shell BP, Repsol, Total e Statoil. Nesta conferência haverá ainda oportunidade para testemunhar o ambiente de complexidade e sofisticação tecnológica em que a indústria se move.

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