14/10/2025 | Institucional

Fundação Galp e EPIS renovam parcerias para promover o sucesso escolar

• Serão atribuídas mais de 180 bolsas de acesso ao ensino superior a nível nacional até 2028, e 300 alunos de Sines e Santiago do Cacém beneficiarão de apoio escolar.
• Fundação Galp investe na EPIS e nos seus programas desde 2017, prevendo-se que o investimento total até 2028 ultrapasse 1 milhão de euros.

A Fundação Galp formalizou hoje a assinatura de dois protocolos de cooperação e investimento social com a associação EPIS - Empresários para a Inclusão Social, reiterando assim o compromisso da Galp e da sua Fundação com a educação e a inclusão social em Portugal, especialmente nas comunidades onde desenvolve operações.

Desde 2017, o investimento total da Fundação Galp na EPIS e nos seus programas ascende a 617 mil euros, prevendo-se que ultrapasse 1,18 milhões de euros até 2028. A formalização dos protocolos ocorreu na sede da Galp, em Alcântara, com a presença de Maria João Carioca, Co-CEO da Galp, e Paulo Macedo, enquanto Presidente da EPIS.

“Na Galp acreditamos no poder transformador da educação e no seu papel para a construção de um futuro mais próspero. Este é um momento que reforça o nosso compromisso com as comunidades onde operamos, garantindo oportunidades reais a centenas de jovens e contribuindo para um país mais justo, coeso e sustentável”, afirmou Maria João Carioca.

“Os programas que a EPIS e a Fundação Galp têm em parceria contribuirão para o aumento da qualificação dos jovens adultos em Portugal, que é uma prioridade nacional,” destacou Paulo Moita de Macedo. “Por um lado, permitem uma melhor preparação de mais jovens em termos de conhecimentos e de competências para a entrada no mercado de trabalho no final do 12.º ano de escolaridade e, por outro lado, alargam o acesso a mais estudantes ao ensino universitário ou politécnico, sobretudo de famílias carenciadas,” acrescentou.

Em 2024, Portugal tinha cerca de 43% de jovens adultos (25-34 anos) com ensino superior atrás de Espanha, França e outros países do norte da Europa. Cerca de 40% dos alunos do Ensino Secundário frequentam cursos profissionais de dupla certificação, e pouco mais de 20% acedem ao ensino universitário ou politécnico, pelo que programas como os que estão a ser lançados nestas regiões são bons exemplos da contribuição da sociedade civil para a qualificação dos jovens nessas comunidades, podendo servir de incentivo para outras empresas e instituições portuguesas ajudarem mais o Estado nos desafios da Educação.

Um dos protocolos visa a cooperação e apoio da Fundação Galp à missão da EPIS e, em particular, do seu programa de bolsas sociais, renovando assim uma parceria iniciada em 2006. Em 2022, a Fundação Galp tornou-se um dos maiores investidores sociais do programa de Bolsas Sociais, atribuindo nestes últimos quatro anos 185 bolsas de acesso ao ensino superior. Até 2028, ao abrigo deste novo protocolo, está prevista a entrega de mais de 180 bolsas.

Os apoios atribuídos pela Fundação Galp no âmbito da EPIS têm como principal foco os alunos residentes em concelhos estratégicos para o ecossistema energético da Galp, como Alcoutim, Matosinhos, Ourique, Santiago do Cacém, Sines e a freguesia de Alcântara, em Lisboa.

O segundo protocolo, no plano do investimento social, formaliza o lançamento do Programa de Apoio ao Sucesso Escolar FG&EPIS, iniciado este ano letivo em Sines e Santiago do Cacém. Com um investimento superior a 500 mil euros, o programa abrange mais de 300 alunos do ensino secundário regular e técnico-profissional da Escola Secundária Poeta Al Berto (Sines), a ETLA – Escola Tecnológica do Litoral Alentejano (Sines), a Escola Secundária Padre António Macedo (Santiago do Cacém) e a Escola Secundária Manuel da Fonseca (Santiago do Cacém).

É um programa que incide sobretudo em territórios que enfrentam desafios estruturais, como o abandono escolar precoce e elevadas taxas de retenção, com impacto direto na empregabilidade. A iniciativa promove o reforço pedagógico e apoio psicossocial, em articulação com as equipas multidisciplinares das escolas, com o objetivo de garantir que nenhum aluno fica para trás.

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